Leia

Mateus 21:12-13 “Jesus entrou nos pátios do templo e expulsou todos os que estavam comprando e vendendo lá. Ele derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos que vendiam pombas. “Está escrito”, disse ele, “Minha casa será chamada de casa de oração, mas vocês a transformarão em 'um covil de ladrões. '”

Pense

O mesmo Jesus que entrou em um burro com gentileza e humildade não ficou em silêncio por muito tempo. No dia seguinte, ele entrou direto no templo e começou a virar as mesas.

Não é exatamente o que os discípulos esperavam.

Mas Jesus não estava com raiva porque as pessoas estavam vendendo coisas. Ele estava zangado porque eles haviam distorcido o que o templo deveria ser. Um espaço para adoração havia se tornado um mercado. Um lugar de oração havia se tornado uma apresentação. E pior: os que estavam no poder estavam usando a religião para explorar os pobres.

Então, Jesus limpou o templo.

E o problema é o seguinte: o templo não era apenas um edifício. Era um símbolo da presença de Deus entre seu povo. E depois da cruz, essa presença se moveu. Agora, somos o templo. Não é feito de tijolos e argamassa, mas está alojado em nossos corações, nossas vidas e nossas mentes.

O que levanta a questão: quais mesas Jesus viraria em nós?

Talvez seja a mesa do orgulho que deixamos descansar por muito tempo, na qual tentamos administrar nossa imagem em vez de entregar nossos corações. Talvez seja a mesa de distração, onde o barulho do sucesso, das mídias sociais ou da ocupação abafou o sussurro da voz de Deus. Talvez seja a mesa de conforto, onde paramos de abrir espaço para convicções.

Às vezes, a coisa mais amorosa que Jesus pode fazer é nos atrapalhar.

Porque a limpeza sempre vem antes do preenchimento. Antes de Deus preencher um espaço com sua glória, ele o limpa das coisas que não pertencem. Ele inverte o que é falso para que o que é verdadeiro possa permanecer.

E mesmo em sua ira justa, observe pelo que Jesus está lutando: acesso. Ele não está virando o jogo para punir as pessoas — ele está abrindo caminho para que todos possam encontrar Deus novamente. As crianças, os forasteiros, os falidos — eram bem-vindos na casa de oração. Ainda estão.

Hoje, deixe-o entrar. Deixe-o interromper, limpar, reorganizar. Seu objetivo não é destruir, é restaurar. O Deus que vira as mesas também cura corações. E quando deixamos que ele faça as duas coisas, nos tornamos o tipo de templo de que o mundo precisa desesperadamente.

Aplique

Pergunte a Deus o que precisa ser esclarecido. Passe cinco minutos em silêncio e pergunte: “Jesus, quais mesas eu montei que não pertencem à sua casa?” Anote o que vem à mente. Em seguida, ore pela coragem de deixar que ele os vire.

Ore

Jesus, examine meu coração. Se houver alguma mesa que eu construí que esteja me afastando de você, vire-a. Não quero me contentar com distrações ou distorções. Quero ser um templo onde sua presença habite. Me limpe, me mude e me torne mais parecida com você. Em nome de Jesus. Amém.