Alegria que não pode ser conquistada

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Alegria que não pode ser conquistada
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João 16:22 “Agora é sua hora de tristeza, mas eu vou te ver novamente e você vai se alegrar, e ninguém vai tirar sua alegria.”
Pense
Há um tipo de alegria que é frágil — o tipo que desaparece no momento em que algo dá errado. Os planos fracassam, as pessoas te decepcionam, o estresse se acumula e, desse jeito, a alegria que você tinha há pouco acaba. Esse tipo de alegria é real, mas é facilmente roubado. E Jesus sabe disso. É por isso que, antes de sua morte, ele olhou para seus discípulos e lhes prometeu algo melhor. Ele disse: “Você se alegrará e ninguém tirará sua alegria”.
Essa frase veio no meio de uma conversa comovente. Jesus tinha acabado de dizer a seus amigos que ele iria morrer. Eles não entenderam completamente o que ele quis dizer, mas sentiram o peso disso. Confusão, tristeza, medo — tudo estava se instalando. Ele os estava preparando para o luto. Mas então ele prometeu que a tristeza deles se transformaria em alegria. E não uma alegria qualquer — uma alegria que ninguém poderia tirar. Esse tipo de alegria não vem de boas vibrações ou dias fáceis. Vem de estar ancorado em algo eterno. Jesus estava dizendo a eles: “Sim, as coisas estão prestes a escurecer. Sim, você sentirá que toda esperança está perdida. Mas quando você me ver novamente — quando perceber que eu derrotei a morte — sua alegria será intocável.”
Essa não foi apenas uma conversa animadora para discípulos do primeiro século. É uma promessa para você também. A vida lhe trará celebração e perda. Haverá dias em que a alegria parecerá natural e dias em que ela parecerá fora de alcance. Mas a ressurreição de Jesus oferece algo que o mundo não pode replicar ou remover. Isso lhe dá uma alegria que não se rompe quando a vida acaba.
A alegria que não pode ser aproveitada está enraizada na realidade de que Cristo está vivo, assim como sua esperança. É o tipo de alegria que se mantém estável em quartos de hospital, em relacionamentos rompidos, em épocas de incerteza. É o tipo de alegria que olha para a perda e ainda diz: “Jesus é suficiente”. Não porque você está negando a dor, mas porque você está ancorado em algo mais profundo do que a dor.
Essa alegria se manifesta em uma confiança silenciosa. Não está alto. Não é performativo. Mas é real. E geralmente brilha mais quando todo o resto está desmoronando. Talvez as pessoas não consigam explicar isso, mas elas verão isso em você. Uma firmeza. Uma suavidade. Uma recusa em ceder ao desespero.
Esse é o tipo de alegria que Jesus dá. Mas aqui está o desafio: você tem que guardar essa alegria. Não a guarde como se tivesse medo de perdê-la, mas como se estivesse se recusando a entregá-la. O inimigo tentará convencê-lo de que a alegria só serve quando a vida está indo bem. Que é ingênua. Que é temporário. Mas o Espírito diz o contrário. O Espírito lembra que sua alegria não está vinculada à sua linha do tempo. Está amarrado à cruz. Para a tumba vazia. À presença de Deus em sua vida cotidiana.
Hoje, quando a frustração surge, quando a ansiedade aumenta, quando as coisas correm mal, você pode dizer: “Isso pode afetar meus planos, mas não pode tirar minha alegria. Porque minha alegria não está no que está acontecendo — está em quem está comigo.” Essa é uma alegria que não pode ser aproveitada. E é seu.
Aplique
Defina um lembrete no seu telefone com esta frase: ”Minha alegria não depende desse momento.” Toda vez que aparecer hoje, respire fundo. Agradeça a Jesus pela cruz. Agradeça a ele pela ressurreição. E peça a ele que ancore sua alegria nele, não no que está acontecendo ao seu redor.
Ore
Jesus, obrigado porque minha alegria não depende de como vai o dia de hoje. Obrigado por uma alegria que está enraizada na sua vitória, não no meu conforto. Ensine-me a viver ancorado nessa alegria — a guardá-la, protegê-la e deixá-la brilhar em um mundo que precisa desesperadamente vê-la. Em nome de Jesus. Amém.