Leia

Lucas 1:3-4 “Com isso em mente, já que eu mesmo investigo tudo cuidadosamente desde o início, também decidi escrever um relato ordenado para você, excelentíssimo Teófilo, para que você possa ter certeza das coisas que lhe foram ensinadas.”

1 Coríntios 15:3 —6 “Pois o que recebi, transmiti a vocês como de primeira importância: que Cristo morreu por nossos pecados, de acordo com as Escrituras, que foi sepultado, que ressuscitou no terceiro dia, de acordo com as Escrituras, e que apareceu a Cefas e depois aos Doze. Depois disso, ele apareceu para mais de quinhentos irmãos e irmãs ao mesmo tempo, a maioria dos quais ainda está viva, embora alguns tenham adormecido.”

Pense

Uma das objeções mais comuns que as pessoas têm sobre a Bíblia é que ela é “apenas um monte de histórias”. É um comentário que pode parecer desdenhoso, mas geralmente está enraizado em uma confusão honesta. Como sabemos que a Bíblia não foi apenas transmitida, alterada e embelezada como um antigo jogo de telefone? Se todas as religiões têm seus textos sagrados, como podemos saber se esse é realmente verdadeiro?

Na Fellowship Church, no domingo passado, Cliffe Knechtle respondeu a isso de frente. Ele nos lembrou que o cristianismo não começa com um livro — começa com uma pessoa. Os primeiros discípulos não morreram por causa de uma filosofia ou de um código moral. Eles morreram por uma alegação: Jesus Cristo, que foi crucificado em Jerusalém, ressuscitou fisicamente dos mortos.

Pense sobre isso. Em 1 Coríntios 15, Paulo diz que Jesus apareceu para mais de 500 pessoas, “a maioria das quais ainda está viva”. Em outras palavras, se você não acredita, pergunte às testemunhas oculares. Isso não é mitologia, é convite. Isso não é uma metáfora, é história.

Os escritores dos Evangelhos nunca alegaram estar inventando lendas. Luke abre seu relato dizendo que “investigou tudo cuidadosamente desde o início” e escreveu “para que você possa saber a certeza” da história. Não eram contos de fadas contados em sussurros — eram afirmações públicas feitas no meio de cidades hostis.

E se os discípulos estavam inventando, eles fizeram um trabalho terrível. Eles incluíram todos os momentos pouco lisonjeiros: a negação de Peter. A dúvida de Thomas. Os discípulos adormecendo no momento de maior necessidade de Jesus. Você não inventa um movimento heróico e depois considera seus fundadores covardes. Mas é isso que torna os Evangelhos tão honestos. Tão cru. Tão real.

O pastor Cliffe também apontou algo que é importante observar: os escritores do Evangelho deixaram de fora opiniões sobre os principais debates que aconteciam na igreja primitiva, como circuncisão, mulheres no ministério ou comida sacrificada a ídolos. Por quê? Porque eles não estavam escrevendo artigos de opinião. Eles estavam registrando fatos. E os fatos são coisas teimosas.

Aqui está outra verdade esquecida: os primeiros cristãos eram judeus devotos. Eles tinham todos os motivos para não acreditar que Jesus era o Messias. Ele não entrou em um cavalo de guerra. Ele não derrubou Roma. Ele não confirmou suas expectativas — ele as superou. No entanto, milhares deles abandonaram práticas religiosas antigas, como os sacrifícios no templo e as leis do sábado. Por quê? Porque estavam convencidos de que não tinham acabado de ouvir um professor. Eles haviam encontrado o Filho de Deus ressuscitado.

Sim, existem histórias na Bíblia. Mas não confunda “história” com “ficção”. A Bíblia não é um álbum aleatório de fábulas morais. É uma narrativa unificada com uma figura central — Jesus Cristo — e um propósito singular: revelar o Deus que criou você, ama você e está chamando você para casa.

Não é mito. Não é exagero. Não é uma ilusão. É a verdade com nomes, datas, locais e cicatrizes.

Então, da próxima vez que alguém lhe disser: “A Bíblia é apenas uma história”, você pode dizer: “Sim. E é a história mais verdadeira já contada.”

Aplique

Da próxima vez que você ler um artigo de notícias ou ler uma afirmação ousada on-line, faça uma pausa e pergunte: “Qual é a fonte?” Agora, aplique essa mesma pergunta à sua fé.

Em vez de confiar no que outras pessoas disseram sobre a Bíblia — céticos ou até pastores — passe dez minutos nesta semana lendo você mesmo. Comece com Luke 1. Anote um detalhe que o surpreenda ou faça a história parecer real. Em seguida, pergunte: “Se isso for verdade, como devo responder hoje?”

A verdade não exige fé cega. Isso convida a uma atenção cuidadosa.

Ore

Deus, obrigado por não me deixar no escuro. Obrigado por me dar sua palavra — não apenas para me informar, mas para me transformar. Perdoe-me pelas maneiras pelas quais ignorei ou duvidei de sua verdade. Ensine-me a ler as Escrituras com novos olhos e um coração aberto. Ajude-me a confiar que o que você revelou não é apenas verdade, é para mim. Em nome de Jesus. Amém.