Santo não é chato

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Santo não é chato
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João 10:10 “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.”
Pense
Há um mito comum de que a santidade é onde a alegria morre. Você provavelmente já sentiu a tensão antes. Uma noite com amigos se torna turbulenta, e você se pergunta se ficar sóbrio deixa você tenso. Todos do seu grupo de amigos estão assistindo ao último programa explícito, e você está se perguntando se santidade significa ficar de fora. A mensagem que nosso mundo envia é alta e clara: pessoas santas são reprimidas, entediantes e completamente fora de contato.
Mas e se o oposto for verdadeiro? E se a santidade não for ausência de alegria, mas o gateway para isso? Em João 10:10, Jesus contrasta duas agendas. O inimigo vem para roubar, matar e destruir. Essa é a missão dele. Ele não precisa transformar você em um criminoso — ele só quer esvaziar sua alma e vesti-la como liberdade. Mas Jesus? Ele vem para dar vida — real, vibrante, cheio vida. E o caminho para essa vida é a santidade.
Pense na pessoa mais viva que você conhece. Provavelmente, não são eles que estão perseguindo tendências ou se afogando na culpa. Provavelmente são alguém que vive com paz, integridade e clareza. É assim que a santidade se parece na vida real. Não é pudico. É poderoso. A santidade diz: Não preciso me comprometer para me contentar. Não preciso ficar entorpecido para me sentir vivo. Eu encontrei algo melhor.
A verdade é que o pecado não torna a vida excitante. Isso só torna a vida barulhenta. Confundimos estímulo com satisfação, velocidade com propósito, entusiasmo com alegria. Mas o pecado sempre tira mais do que dá. Isso o atrai com promessas e o deixa mais vazio do que antes. A santidade, por outro lado, preenche. Suas raízes. Ela se renova.
A.W. Tozer escreveu certa vez: “O homem santo não é aquele que não pode pecar. Ele é alguém que não pecará porque ama demais a Deus.” Esse é o cerne da santidade — não é uma restrição baseada no medo. É uma determinação movida pelo amor. Quando você realmente conhece Jesus, quando você experimenta a graça e vislumbra a beleza de seu caminho, você começa a querer o que ele quer. E o que ele quer não é o seu tédio, é o seu florescimento.
Isso não significa que seguir Jesus seja sempre fácil ou aplaudido culturalmente. Mas isso significa que vale a pena. A santidade traz uma liberdade que o falso prazer nunca conseguirá. Isso lhe dá uma consciência limpa, uma paz inabalável e um propósito maior do que qualquer tendência.
E não se esqueça: Jesus teve mais alegria do que qualquer um (Hebreus 1:9). Ele riu. Ele festejou. Ele abraçou crianças. Ele transformou água em vinho e virou mesas nos templos. Ele era santo e totalmente vivo, sem medo de se destacar, mas nunca se desconectou do mundo ao seu redor. Essa é a imagem de santidade de que precisamos — não uma distância estéril, mas amor corporificado.
Você não foi feito apenas para evitar o pecado. Você foi feito para desfrutar de Deus. Esse é o segredo: santidade não é fugir de coisas ruins. Trata-se de correr em direção à melhor coisa: o próprio Jesus.
Aplique
Celebre a santidade hoje. Abra espaço para a alegria divina. Planeje algo divertido hoje à noite que honre a Deus, seja um jantar lento com amigos, uma caminhada com música de adoração ou uma noite de jogos sem compromisso. Mostre a si mesmo (e aos outros) que santidade e alegria andam juntas.
Ore
Jesus, obrigado porque a santidade não tem a ver com o que eu perco, mas com o que eu entro. Confesso que acreditei na mentira de que o pecado é mais excitante. Me preencha com sua vida hoje. Faça-me santo e me faça inteiro. Em nome de Jesus. Amém.