Não se contente com quase

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Não se contente com quase
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Efésios 1:4 “Pois ele nos escolheu nele antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis aos seus olhos. Apaixonado...”
Pense
Você já pediu algo online, só para que apareça... um pouco errado? A cor certa, mas o tamanho errado. O produto certo, mas não a qualidade que você esperava. Parece quase o que você queria, mas não dá certo. Essa é a sensação de “quase”. Quase honesto. Quase fiel. Quase sagrado.
Vivemos em uma cultura do “quase”. A maioria das pessoas não quer viver de forma rebelde. Eles estão apenas... perto o suficiente. Meio comprometido. Meio que se rendeu. Principalmente moral. Mas as Escrituras não dizem que Deus nos chamou para ser quase santo. Diz que ele nos escolheu — antes do tempo — para sermos santos e irrepreensíveis aos seus olhos. Isso significa que a santidade não é um complemento de última hora ou uma atualização opcional para supercristãos. É a planta. O design original.
E é baseado no amor. Essa última frase em Efésios 1:4 — “Em amor” — muda tudo. O desejo de Deus por sua santidade não está enraizado no controle. Está enraizado no cuidado. Ele não chama você à pureza para sufocar sua alegria, mas para protegê-la. Ele não o convida a se render porque tem fome de poder, mas porque sabe que sua alma sempre ficará inquieta até encontrar descanso nele.
Então, por que nos contentamos com “quase”? Às vezes é medo. Se eu apostar tudo, quanto isso me custará? Vou perder amigos? Terei que abandonar hábitos que me fazem sentir bem, mesmo que não sejam piedosos? Outras vezes, é uma pena. Eu já errei, então qual é o objetivo? Por que buscar a santidade se eu já falhei? Ou talvez seja apatia. A vida é apenas agitada e, honestamente, não sentimos a urgência de mudar.
Mas Efésios conta uma história melhor. Antes de o mundo ter fundações, Deus teve uma visão de você. Santo. Inoxidável. Coberto de amor. Não porque você o mereceu, mas porque Jesus o comprou. A santidade é tanto posicional quanto prática. Em Cristo, você já foi declarado santo. Agora, o Espírito ajuda você a sair daqui — passo a passo, dia após dia.
Não se trata de alcançar a perfeição da noite para o dia. Trata-se de resistir à mentira de que “quase” é suficiente. Quando nos contentamos com a proximidade de Deus em vez da intimidade com ele, perdemos o ponto principal. Santidade não se trata de se aproximar do bem. É sobre se conformar com Cristo. E quanto mais nos rendemos, mais vemos que o que ganhamos supera em muito o que deixamos para trás.
A santidade não é fria ou imparcial — é a maneira mais apaixonada e sincera de viver. É a vida em sua plenitude, não a mais limitada. E não é algo que você persegue sozinho. Você não é o arquiteto de sua própria transformação. Você é a tela. O Espírito é o artista. Aqui está o convite: não se contente com uma fé que quase reflete Jesus. Deixe que ele escreva santidade nos cantos comuns de sua vida. Não apenas sua frequência à igreja. Sua vida de pensamento. Sua ética de trabalho. Seus hábitos de rolagem. Sua resposta ao conflito. É aí que o “separado” se torna visível. É aí que a mudança real começa.
Aplique
Escolha uma área da sua vida que esteja operando “quase”. Talvez seja sua ingestão de mídia, seus limites de namoro, ou seu idioma no trabalho. Peça a um amigo de confiança que o responsabilize nesta semana ao buscar a santidade nessa área específica.
Ore
Deus, confesso que estou contente com “quase”. Eu fiquei perto de seus caminhos sem me render totalmente a eles. Obrigado por me escolher apaixonada e por me chamar para mais. Transforme-me em alguém que reflita seu coração em todas as áreas. Em nome de Jesus. Amém.