Leia

João 21:21 —22 “Quando Pedro o viu, disse a Jesus: 'Senhor, e este homem? ' Jesus lhe disse: “Se é minha vontade que ele permaneça até que eu venha, o que é isso para você? Você me segue! '”

Pense

A comparação não bate à porta da frente — ela entra sorrateiramente pelo seu feed. Você abre o telefone para uma pausa rápida e, trinta segundos depois, está em espiral. As férias deles parecem perfeitas. O casamento deles parece inabalável. A plataforma deles está crescendo. Seus filhos sorriem em todas as fotos. E de alguma forma, mesmo sem perceber, sua paz foi roubada pelo destaque de outra pessoa. Você nem queria se sentir inseguro, mas agora está aqui, questionando sua vocação, seu ritmo, sua paternidade, seu propósito.

Não é apenas um problema de mídia social. A comparação aparece na sala de descanso, nas reuniões do ministério, nas amizades, nas finanças. Ele sussurra: “Você está atrasado. Você não é suficiente. Você é esquecido.” E quando isso se instala, começa a remodelar seu relacionamento com Deus também. Seu momento parece injusto. Sua provisão parece inconsistente. Seu chamado parece distante, atrasado ou não tão brilhante quanto o que ele deu a outra pessoa. Mas no momento em que esse tipo de ciúme surge, não estamos realmente lutando com a história deles — estamos lutando com nossa própria confiança na bondade de Deus para conosco.

Isso é exatamente o que acontece em João 21. Depois que Jesus restabelece Pedro — depois de seu pior fracasso, nada menos — ele lhe dá um chamado claro e caro: ”Alimente minhas ovelhas.” Mas quase imediatamente, Peter se vira para John e pergunta: “E quanto a ele?” É um momento tão humano. A tinta mal secou na restauração de Peter, e ele já está olhando para os lados. Mas Jesus não se diverte com isso. Ele simplesmente diz: “O que é isso para você? Você me segue.”

Jesus não repreende Pedro por ser curioso. Ele o repreende por estar distraído. A verdade é que a comparação sempre obscurecerá sua visão. Isso muda seu foco do chamado para a competição, da gratidão para o resmungo, da obediência para a ótica. E se você deixar, isso drenará a alegria de sua jornada. Porque no momento em que você começa a perguntar: “E quanto a eles?” você para de andar totalmente no que lhe foi dado.

Mas aqui está a boa notícia: Jesus nunca pede que você viva a vida de outra pessoa. Ele não está avaliando você na linha do tempo de outra pessoa. Ele não está atribuindo valor com base na sua visibilidade. Ele não precisa de uma cópia da obediência deles. Ele quer o seu. Os presentes que você recebeu, as batalhas pelas quais você passou, o ritmo que você está mantendo — é aí que a glória dele deve brilhar.

Então, quando a comparação chegar, deixe esse momento se tornar um redirecionamento. Não é uma espiral, mas um sinal. Coloque seus olhos de volta em Jesus. Recalibre sua alma. Recupere sua pista. Porque seu valor não está em estar à frente de ninguém. É estar apegado a ele.

Aplique

Identifique um ambiente — digital ou físico — em que a comparação tende a aumentar. Execute uma ação específica para limitá-la ou eliminá-la por 24 horas. Isso pode significar silenciar algumas contas, pular uma reunião ou ficar fora de determinados aplicativos. Não como punição, mas como uma pausa intencional para redefinir seu foco e se concentrar novamente em Jesus.

Ore

Jesus, a comparação continua tirando meus olhos de você. Confesso que me distraí, comparando minha vida com a história de outra pessoa. Ensine-me a confiar que seu plano para mim é bom, mesmo quando parece diferente. Proteja meu coração da inveja e me redirecione quando eu me desviar. Quero seguir você — não apenas em teoria, mas em ritmo, postura e paz. Em nome de Jesus. Amém.