Acalme-se — Deus tem isso

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Acalme-se — Deus tem isso
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Filipenses 4:6 —7 “Não se preocupe com nada, mas em todas as situações, por meio de oração e petição, com ação de graças, apresente seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que transcende todo entendimento, guardará seus corações e suas mentes em Cristo Jesus.”
Pense
Você pode senti-la antes de dar um nome a ela. Aquele aperto no seu peito. A desordem mental. Os pensamentos de corrida. Como se seu cérebro tivesse 37 abas abertas e você esquecesse qual delas está tocando música. Isso é ansiedade. E é mais comum do que gostaríamos de admitir. A ansiedade nem sempre aparece como ataques de pânico ou noites sem dormir. Às vezes, é apenas o zumbido baixo de mal-estar abaixo do seu dia. O constante cálculo, planejamento, pergunta: “Como isso vai funcionar?” É cansativo, não apenas mentalmente, mas espiritualmente. Porque a ansiedade raramente viaja sozinha. Isso traz medo, insegurança e uma necessidade frenética de consertar as coisas rapidamente.
As palavras de Paulo em Filipenses quase parecem ofensivas à primeira vista: “Não se preocupe com nada.” Sério? Nada? Isso parece irreal. Mas ele não para por aí. Este não é um comando para acalmar seu estresse ou fingir que ele não existe. É um convite para redirecioná-lo. O verso continua: “... mas em todas as situações, por meio de oração e petição, com ação de graças, apresente seus pedidos a Deus.” Esse é o ponto de dobradiça. Não é negação. Não é distração. Mas rendição deliberada. Em vez de repetir suas preocupações, leve-as à única pessoa que pode realmente fazer algo a respeito. Aqui está o que muitas vezes erramos sobre a oração: nós a tratamos como um último recurso em vez de uma primeira resposta. Vamos tentar todo o resto — resolver problemas, desabafar, escapar, pesquisar no Google — antes de fazer uma pausa e dizer: “Deus, preciso de você”. Mas a verdade é que orar não é só falar com Deus. Está descarregando o que nunca foi nosso para carregar.
Há uma razão pela qual Paulo menciona o Dia de Ação de Graças no meio disso. A gratidão muda nosso foco. Isso nos lembra que Deus já apareceu antes — e ele fará isso de novo. O Dia de Ação de Graças não apaga o problema, mas redefine nossa perspectiva. E então vem a promessa: “A paz de Deus, que transcende todo entendimento, guardará seus corações e mentes...” Isso não é uma paz comum. É uma paz que não faz sentido. Paz que aparece mesmo quando nada mudou do lado de fora. Paz que se instala em seu peito como um cobertor pesado sobre o caos.
E observe: Deus não apenas lhe dá paz e vai embora. Sua paz protege seu coração e sua mente. Ela vigia os mesmos lugares que a ansiedade tenta invadir. Isso é paz protetora, ativa e teimosa. Não se limita a visitar; acampa. Mas esse tipo de paz exige algo de nós também: libertação. Você não pode receber paz com os punhos cerrados. Você tem que abrir as mãos — deixar de lado o que você nunca deveria controlar.
O que vocês estão tentando manter juntos agora? Seu futuro? Sua família? Suas finanças? Sua imagem? Deixe pra lá, não com uma citação vaga no Instagram, mas em uma oração real e vibrante, na qual você diz: “Deus, isso é seu agora”. A paz não é passiva. É o resultado de uma troca poderosa: sua preocupação com a presença dele.
Aplique
Da próxima vez que você sentir aquela espiral de ansiedade chegando, faça uma pausa. Não basta rolar ou pressionar. Abra fisicamente suas mãos. Diga em voz alta: “Deus, estou dando isso a você”. Em seguida, nomeie a situação. A verdadeira paz começa com uma libertação real.
Ore
Deus, você vê o que está fazendo meu coração acelerar e meus pensamentos girarem. Eu não quero mais carregar isso. Ajude-me a ir até você primeiro, não por último. Ensine-me a liberar em vez de controlar. E guarde meu coração hoje com a paz que só vem de você. Em nome de Jesus. Amém.