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Uma perspectiva centrada em Cristo sobre verdade, tolerância e responsabilidade na política
À medida que nos aproximamos do que é sem dúvida uma das eleições mais críticas da história americana, é vital que façamos uma pausa e reflitamos sobre o estado atual de nossa nação. Na enxurrada de debates políticos, personalidades e escândalos, pode ser fácil perder de vista o panorama geral.
Hoje, em vez de nos perdermos no barulho de quem disse o quê, vamos dar um passo atrás e avaliar as coisas de uma perspectiva bíblica — uma lente centrada em Cristo.
Estamos vivendo em uma época em que a trajetória do nosso país parece incerta. Nossa cultura é frequentemente descrita como “bêbada” com seus próprios enganos, autoconfiança e prioridades equivocadas. Assim como uma vez encontrei um grupo de torcedores intoxicados em um jogo de futebol que estavam completamente separados da ação, nossa sociedade parece igualmente inconsciente da batalha espiritual que está ocorrendo ao nosso redor.
Esta eleição é muito mais do que apenas os candidatos — é sobre o coração e a alma de nossa nação. Como crentes, é crucial que recuemos e vejamos o panorama mais amplo pelas lentes da verdade de Deus.
Verdade: Ancorada na Palavra de Deus
Vamos começar com o conceito de verdade. A Bíblia deixa claro que a verdade não é algo que encontramos dentro de nós mesmos, mas algo que existe fora de nós — enraizado em Deus. Em João 8:32, Jesus disse: “Então conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
A verdade não é relativa e não é algo que possamos manipular com base em sentimentos ou circunstâncias. Quando a sociedade abraça a ideia de que o que é verdade para você é verdade para você, e o que é verdade para mim é verdade para mim, nos encontramos flutuando imprudentemente em um mar de caos.
Um jogo de futebol sem regras é pura loucura. Imagine um zagueiro decidindo que deveria ter sete downs em vez de quatro simplesmente porque parece certo para ele. Esse é o tipo de confusão que o relativismo moral traz ao nosso mundo. Mas a verdade de Deus oferece uma âncora — um alicerce inabalável. Ao nos dirigirmos às urnas, devemos nos perguntar: qual plataforma defende a verdade absoluta? Quais políticas se alinham aos princípios transcendentes da Palavra de Deus?
Tolerância: o real versus o falso
A seguir, vamos considerar a tolerância. A verdadeira tolerância, de acordo com sua definição original, é “a disposição de aceitar sentimentos, hábitos ou crenças diferentes dos seus”. Como crentes, somos chamados a ser tolerantes nesse sentido — respeitando e amando os outros, mesmo quando discordamos. Mas na cultura atual, a tolerância foi distorcida.
O que geralmente é chamado de “tolerância” hoje é, na verdade, falsa tolerância, em que a sociedade exige não apenas aceitação, mas também aprovação e aplausos, por crenças e comportamentos que vão contra os ensinamentos bíblicos.
Dizem que devemos afirmar estilos de vida, escolhas e crenças que contradizem o desígnio de Deus, seja no campo do casamento, do gênero ou da vida. Mas, como crentes, embora aceitemos todas as pessoas e mostremos a elas o amor de Cristo, não podemos comprometer a verdade. Assim como não afirmaríamos o adultério, não podemos afirmar o que a Bíblia ensina claramente como comportamento pecaminoso. Somos chamados a algo maior do que simplesmente ser tolerantes; somos chamados a amar na verdade.
Em 1 Coríntios 13, o amor é descrito como algo mais profundo e desafiador do que a mera tolerância. O amor diz a verdade, mesmo quando é difícil. O amor busca unidade, não divisão. O amor verdadeiro direciona as pessoas para o poder transformador da verdade de Deus, sabendo que é a verdade que, em última análise, liberta as pessoas.
Responsabilidade: agir e votar
Finalmente, vamos falar sobre responsabilidade. Como cristãos, temos uma responsabilidade — não apenas com nós mesmos, mas com nossas comunidades e nossa nação. A Bíblia deixa claro que devemos ser bons cidadãos, trabalhar duro e cuidar daqueles que não conseguem se ajudar. Isso se estende ao nosso dever cívico de votar.
Em Romanos 13, somos lembrados de respeitar as autoridades governamentais, mas também temos o privilégio de participar da eleição dessas autoridades em uma democracia.
Em 2012, 25 milhões de cristãos optaram por não participar das eleições. São 25 milhões de vozes que poderiam ter feito a diferença! Somos o bloco eleitoral mais influente da América e temos o dever de fazer com que nossas vozes sejam ouvidas. É fácil ficar desanimado e desiludido com o estado da política, mas recusar-se a votar não é a resposta. Ficar de fora ou dar um voto que é essencialmente desperdiçado não promove a causa de Cristo.
Quando vamos às urnas, devemos nos perguntar: Qual plataforma de candidato reflete a verdade bíblica? Quem assume a responsabilidade que temos de trabalhar, proteger a vida e manter os valores que Deus nos deu? Votar não é apenas um direito; é uma responsabilidade que temos como cristãos de influenciar a direção de nossa nação em direção à verdade, justiça e retidão.
Conclusão: O Chamado à Ação
Ao refletirmos sobre o futuro de nossa nação, devemos nos basear na verdade, exercer tolerância real e assumir responsabilidades. Esta não é apenas uma disputa política — é uma batalha espiritual pelo coração da América. Recebemos o privilégio de votar e devemos fazê-lo com discernimento, oração e uma cosmovisão bíblica.
Não sejamos uma nação intoxicada pelo engano, flutuando sem rumo nos mares do relativismo. Vamos nos ancorar na Palavra de Deus e permanecer firmes na verdade, exercendo nosso direito de votar como cidadãos responsáveis do céu e da terra.
O futuro de nossa nação e o impacto de nosso testemunho como seguidores de Cristo dependem disso.